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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A lenda do algodão...





Era uma vez...uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. 
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado
e produzido por cada um era trocado entre eles!
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a AMIZADE!
Quem nada produzia, quem não possuía coisas materiais,
que pudessem ser trocados por alimentos, ou utensílios, davam seu carinho.
O carinho era simbolizado por um floquinho de Algodão; muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca, ´penas pelo simples prazer de "DOAR" e ver o outro feliz!
As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros 
num outro momento ou em outro dia.
Um dia, uma mulher muito má que vivia fora da aldeia e que não havia experimentado o prazer de doar; convenceu um pequeno garoto a não dar mais seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse; iludido pelas palavras da malvada, o menino que era uma das pessoas mas populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS. e em pouquissimo tempo sua casa esta r´pleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela!
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, 
as pessoas começaram a guardar o pouco de CARINHO que tinham 
e toda a HARMONIA da cidade desapareceu: surgindo a ganância, 
a desconfiança, o primeiro furto, o ódio, a discórdia, as pessoas passaram
a se xingar e a se ignorarem uma às outras pelas ruas pela primeira vez.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro 
a sentir-se triste e sozinho. Isto fez o menino procurar velha mulher 
para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia...
Não a encontrando mais, ele tomou a decisão: Pegou uma grande carroça, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu carinho! A todos que dava carinho, apenas dizia:
"Obrigado por receber meu carinho"
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último carinho sem receber um só de volta.
Sem que tivesse novamente tempo de sentir-se sozinho e triste, alguém caminhou até ele e lhe deu carinho...Um outro fez o mesmo....e outro...mais outro...até que a aldeia voltou ao normal!!!

(A.D.)

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