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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vendendo Felicidade...

  



“A única coisa que pode crescer é a coisa a que você dá energia.”
    (Ralph Waldo Emerson)

    “Existem duas escolhas primordiais na vida: aceitar as condições 
como elas existem ou aceitar a responsabilidade de mudá-las.”

    (Denis Waitley)

    “Algumas vezes você está tão condicionado a uma mentira, 
que a própria verdade vem bater na sua porta e você a manda embora.”

    (Siddharta Gautama – Buda)

    “Se sua vida não é feliz, então, saiba que você está vivendo da maneira errada. 
O sofrimento é o critério de se estar errado; e a felicidade é o critério 
de se estar certo – não há nenhum outro critério”.

    (Osho)

*****


No vídeo abaixo,  Osho nos fala da dificuldade que a maioria das pessoas têm em não só aceitar, mas dar valor àquilo que lhes foi dado de graça. Por isso, ele “vendia” a felicidade.

Aqui no Ocidente, principalmente, esse é o pensamento padrão: algo só tem valor real se você teve que pagar um alto preço por isso. Até mesmo coisas como alegria, amor, atenção precisam estar devidamente “etiquetadas” com algum preço, pois se simplesmente forem distribuídas a quem quiser, dificilmente alguém – verdadeiramente – apreciará seus reais valores. Na verdade, a maioria das pessoas sequer guardaria com carinho ou respeito, algo que não tiveram que arduamente “conquistar” de algum modo.

É interessante o fato de que esse é um pensamento bem arraigado. É muito comum ouvir por aí alguém, cheio de orgulho, bater no peito e enumerar tudo aquilo que conseguiu, e principalmente, como sofreu pra conseguir… Normalmente, inclusive, as pessoas falam como se o nível de sofrimento vivenciado por elas fosse diretamente proporcional à sua (auto-suposta) sabedoria ou espiritualidade. Acreditam que quanto mais problemas surgem ou possuem em suas vidas, então mais sábias ou evoluídas elas devem ser. Ou pior, quanto mais horrível o sofrimento de suas vidas, mais elas estão próximas de “Deus”… (!!!) Taí mais uma crença irracional, derivada da má interpretação das metáforas utilizadas por Jesus, mas que nos é empurrada goela abaixo como se fosse uma tradição ou educação válida. A menos que alguém realmente acredite na equação “Deus” = sofrimento (sendo a palavra “Deus” uma variável, podendo ser utilizado também “espiritualidade”, “sabedoria” etc etc), isso é totalmente ilógico.

Alguém aí já ouviu aquele papo de “Deus dá o frio conforme o cobertor“? O correto seria “Deus dá o frio conforme a sua vontade de continuar passando frio“!!!A sua vida nada mais é do que um reflexo do que você pensa, do que você é.

Sofrimento, seja mais ou menos, é inevitável. Enquanto sermos criaturas cheias de desejos, teremos, eventualmente, problemas, conflitos. Porém o seu sofrimento é algo para ser transcendido. É dele que você tira suas lições de vida (ou pelo menos é isso o que deveria fazer!), e então segue em frente. Os seus problemas servem para te mostrar tudo aquilo que você precisa aprender sobre si mesmo. Porém, ficar chafurdando no lamaçal dos problemas, falando deles como se fossem evidências do quanto você é bom (tem quem realmente acredite que ter problemas é sinônimo de ser “bonzinho”), nada mais são do que sintomas do quanto você está longe da sua própria essência divina.

Você não encontrará sábios reclamando da vida. Você não vê mestres comparando quem tem o pior problema. Você não vê pessoas verdadeiramente felizes e espiritualizadas gritando o quanto sofreram para chegar onde estão… Isso tudo são características de gente infeliz, pobre de espírito, que precisa pagar um alto preço para dar valor a coisas que, de outro modo, poderiam ter tido de graça – se realmente fossem sábias para perceber isso.

É como diz Osho no final da entrevista: “para essas pobres pessoas, nós temos que por um preço em tudo“…




OBS: o vídeo está em inglês, acione a opção (no próprio vídeo) 
traduzir e escolha a legenda em português...

Autoria: Osho
(Tradução: Karina)

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