Deitado ouvia o sininho da alegria que balançava traduzindo a voz do vento.
Ao longe os trovões anunciavam a aproximação da chuva.
Aos poucos os pingos iniciaram a digitação no telhado da varanda,
pingos tímidos inicialmente, foram aumentando aos poucos.
Uma madorna agradável; não saberia dizer se cochilava ou escutava a chuva.
Naquele instante a mente serena era só alegria.
De repente não era só o sininho da alegria a anunciar a chuva;
também a minha alegria anunciava o findar do dia.
Se adormeci ou não em seguida, não saberia dizer.
também a minha alegria anunciava o findar do dia.
Se adormeci ou não em seguida, não saberia dizer.
Uma coisa é certa: o sininho já não mais traduzia somente a voz do vento, traduzia também a beleza da vida.
(A.D.)
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