O perdão é amor? Quais as implicações do perdão? Você me insulta e eu fico ressentido, guardo na memória; então, por obrigação ou por arrependimento, eu digo: “Eu te perdoo.” Primeiro eu retenho, e depois eu rejeito. O que significa isso? Continuo sendo a figura central; sou eu que estou perdoando alguém. Enquanto houver a atitude de perdoar, eu sou a parte importante, e não o homem que supostamente me insultou. Assim, quando acumulo ressentimento e depois nego esse ressentimento, coisa que vocês chamam de perdão, isso não é amor. O homem que ama, obviamente não tem inimigos e é indiferente a todas essas coisas. Solidariedade, perdão, relação de possessividade, ciúme e medo – nada disso é amor. Essas coisas são coisas da mente, não é verdade?
Autoria: J. Krishnamurti
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