Sabedoria, Força, Beleza, Quietude, Alquimia… Sensualidade…
A todos os Círculos de Mulheres…
Pois Todas Somos Uma…Una!
Formando um Grande Útero Divino em conexão profunda
A todos os Círculos de Mulheres…
Pois Todas Somos Uma…Una!
Formando um Grande Útero Divino em conexão profunda
com a espiritualidade da Grande Mãe…
Com os ciclos da Natureza….
Uma Cirandda de Mulheres Sábias…
Donzela, mãe e Sábia….Bruxa, parteira e curandeira….
Luz e Sombra…
A todas estas que somos….
Desejo… Oferto… Encaminho com perfume de jasmim e rosas uma eternidade
Com os ciclos da Natureza….
Uma Cirandda de Mulheres Sábias…
Donzela, mãe e Sábia….Bruxa, parteira e curandeira….
Luz e Sombra…
A todas estas que somos….
Desejo… Oferto… Encaminho com perfume de jasmim e rosas uma eternidade
e mais um dia de bálsamo de Gratidão……
A todas que contribuíram ao meu Ser….Gratidão….
Afinal…
Quando tomo consciência de quem sou, penso em todas as mulheres que, ao cruzarem meu caminho, ajudaram a construir meu ser, a despertar meus sonhos, a evocar minha essência…
As mulheres que cruzaram meu caminho e me mostraram o que eu sou e o que eu não sou, me apoiaram, ternamente com amor, beleza, força e confiança, que me chamaram a atenção com carinho, cuja critica foi uma manifestação do desejo do meu crescimento e da sua crença em mim.
A elas eu quero prestar esta homenagem…
A todas que contribuíram ao meu Ser….Gratidão….
Afinal…
Quando tomo consciência de quem sou, penso em todas as mulheres que, ao cruzarem meu caminho, ajudaram a construir meu ser, a despertar meus sonhos, a evocar minha essência…
As mulheres que cruzaram meu caminho e me mostraram o que eu sou e o que eu não sou, me apoiaram, ternamente com amor, beleza, força e confiança, que me chamaram a atenção com carinho, cuja critica foi uma manifestação do desejo do meu crescimento e da sua crença em mim.
A elas eu quero prestar esta homenagem…
Não só neste dia…Longe de mim…
Todos os dias celebro a gratidão a Grande Deusa….
Todos os dias celebro a gratidão a Grande Deusa….
A Mãe Terra…. Aos ciclos da Vida…..
A essas mulheres eu abençôo e agradeço do fundo do meu coração, porque fui fortalecida e libertada através de sua alegria e de cada presença e ausência em minha vida….
A essas mulheres eu abençôo e agradeço do fundo do meu coração, porque fui fortalecida e libertada através de sua alegria e de cada presença e ausência em minha vida….
*****
“E aí esta a beleza do ser mulher…
De tantas presas manteve acesa a chama de ser.
De insuportáveis dores ainda é aquela que colhe flores.
Das suas ‘podas’ fez um lindo vaso de rosas e os espinhos já não ferem tanto mais.
A criança que em seu colo sorri e suga o leite da vida
É a mesma que começa a crescer e a correr pela casa e a abraçá-la todas as manhãs… É duro olhar para trás e ver as mãos pequenas em meio ao choro dando adeus, Mas é preciso saber que existem tantos outros que também são seus… Aqueles que usam amarras no pescoço necessitam da contadora de histórias que ainda tem que falar e escrever um pouco mais para se fazer compreendida. Um hora, duas horas, dez horas, agüenta a dor dos seus dias …. o mundo carece de ungüentos. Ainda demora um pouco para que suas atividades sejam intensamente suaves como sua alma. Por enquanto tem que se estar em toda a parte, esta é a única maneira de ser criar um inteiro. Num canto algumas mulheres estão a fiar cobertores, São as mulheres que aquecem o frio e a dores das almas. Lá naquele outro lugar as lavadeiras cantam e tomam banho no rio, São as mulheres que curam a solidão dos corpos. Bem mais adiante é possível ouvir o burburinho ao redor do fogo, são as mulheres que alimentam a vida. Ali no plenário, um número pequeno delas estão de microfone nas mãos, São as mulheres que lutam pelas leis de liberdade, fraternidade e igualdade. No meio da floresta e nas montanhas muitas mãos em prece guiam os nascimentos, são as mulheres que cuidam dos que chegam. Outras estão em terra com seus joelhos ou em pé e levantam os braços, dançam e choram. São as mulheres que cuidam dos que vão. Outras correm nuas pelas praias e desertos e fazem amor com o vento são as mulheres cortesãs do sagrado oficio de amar. Seja aqui, ali ou acolá… onde quer que estejam na direção do globo elas estão em círculos a cuidar e a tecer a vida a dar a continuidade crescente no manto da cura através do amor e o fazem porque são mulheres, somente porque possuem a alma de ser mulher.”
*****
“E o meu manifesto de mulher neste dia destina-se a outra mulher:
Mulher que usa colher, o lápis, o corpo, a fala, o ouvido, os pés.
Mulher que levanta as bandeiras, que passa enceradeira.
Mulher que é parteira, rendeira, feiticeira, merendeira.
Mulher professora, dona de casa, curadora, doutora, doula.
Mulher seja lá de qual profissão for desde que tenha uma missão: ser mulher.
De tantas presas manteve acesa a chama de ser.
De insuportáveis dores ainda é aquela que colhe flores.
Das suas ‘podas’ fez um lindo vaso de rosas e os espinhos já não ferem tanto mais.
A criança que em seu colo sorri e suga o leite da vida
É a mesma que começa a crescer e a correr pela casa e a abraçá-la todas as manhãs… É duro olhar para trás e ver as mãos pequenas em meio ao choro dando adeus, Mas é preciso saber que existem tantos outros que também são seus… Aqueles que usam amarras no pescoço necessitam da contadora de histórias que ainda tem que falar e escrever um pouco mais para se fazer compreendida. Um hora, duas horas, dez horas, agüenta a dor dos seus dias …. o mundo carece de ungüentos. Ainda demora um pouco para que suas atividades sejam intensamente suaves como sua alma. Por enquanto tem que se estar em toda a parte, esta é a única maneira de ser criar um inteiro. Num canto algumas mulheres estão a fiar cobertores, São as mulheres que aquecem o frio e a dores das almas. Lá naquele outro lugar as lavadeiras cantam e tomam banho no rio, São as mulheres que curam a solidão dos corpos. Bem mais adiante é possível ouvir o burburinho ao redor do fogo, são as mulheres que alimentam a vida. Ali no plenário, um número pequeno delas estão de microfone nas mãos, São as mulheres que lutam pelas leis de liberdade, fraternidade e igualdade. No meio da floresta e nas montanhas muitas mãos em prece guiam os nascimentos, são as mulheres que cuidam dos que chegam. Outras estão em terra com seus joelhos ou em pé e levantam os braços, dançam e choram. São as mulheres que cuidam dos que vão. Outras correm nuas pelas praias e desertos e fazem amor com o vento são as mulheres cortesãs do sagrado oficio de amar. Seja aqui, ali ou acolá… onde quer que estejam na direção do globo elas estão em círculos a cuidar e a tecer a vida a dar a continuidade crescente no manto da cura através do amor e o fazem porque são mulheres, somente porque possuem a alma de ser mulher.”
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“E o meu manifesto de mulher neste dia destina-se a outra mulher:
Mulher que usa colher, o lápis, o corpo, a fala, o ouvido, os pés.
Mulher que levanta as bandeiras, que passa enceradeira.
Mulher que é parteira, rendeira, feiticeira, merendeira.
Mulher professora, dona de casa, curadora, doutora, doula.
Mulher seja lá de qual profissão for desde que tenha uma missão: ser mulher.
E ser mulher num mundo de tantas violências deu perda quase que total da essência. A mulher olha para a lua e contempla todas as suas fases e ela não pode chorar, gritar ou calar sua dor de morrer todo o mês... Não pode deixar seu corpo ganhar as formas naturais de suas avós colocam nós, amarram fitas, e as mulheres tornam-se formas retas, finas e sem carne, andam no alto de uma passarela com saltos que lhe quebram as colunas e não pisam em terra, não chupam mangas e tampouco brincam de bonecas, nem lhe és mais permitido tirar sonecas ou ler contos de fadas. Mal amadas estas mulheres senão mutiladas pelo que está fora de si Cortam-se inteiras dentro da solidão dos seus webs quartos e se a agenda ocupa, Pintam máscaras e mascaras de work holic, santa, puta ou descolada e se nada disto cura, na madrugada fria do piso do confessionário do banheiro choram em vômitos suas amarguras para na manhã seguinte estarem novamente aprumadas para serem o que não é… Mas esta manhã será diferente, o céu está na cor laranja e pela janela entra o cheiro de terra molhada… Nas soleiras da portas tem uma carta escrita de maneira rápida por quem não tinha tempo a perder e caindo pelos cantos todas estas mulheres com os olhos de quem não querem parar de ler omeçam a calorosamente a se tocarem e a permitirem ser mulheres… Descobrem seu ventre, seu sexo e, seus seios pequenos ou grandes são bonitos de verem e de pegar. Seus olhos invadem e suas bocas semi abertas desejam.. Suas mãos novas ou já com pintas de velhice tocam com maestria no corpo, no papel, na canção. Seus pés entram na terra, dançam, fazem amor e podem gerar a vida que quiserem. E, todas juntas, ao mesmo tempo explodem em gritos alquímicos viscerais de prazer… Todas estas palavras são como feitiços e quais palavras ditas por mulheres não enfeitiçam? E hoje esta carta, este manifesto, está na soleira da porta de todas as mulheres um convite para olhar no espelho e definitivamente ter o caso de amor consigo todos os dias.”
*****
“Um dia, um símbolo, uma lembrança de lutas e manifestos para no futuro distante ainda ser uma festa, uma dança, buques de rosas, jantares a luz de velas, porta retratos em aquarelas e algumas conquista de hoje sermos o que muitas outras tentaram, sofreram e tiveram tolhido o direito, não de ser igual porque a beleza está na diferença, no conjunto da obra e não em parte dela. A luz sem sombra é brilho intenso demais para os meus olhos,
o dia sem sol é gelado e cinza e a noite sem a lua é solitário e vazio…
Tudo bem em pegar numa enxada, mas não está ai o plantio da igualdade.
Tudo bem em dirigir um caminhão e ainda não está ai a direção da liberdade.
Tudo bem em sentar todos num mesmo banco e tampouco está ai a fraternidade
O direito está em ser o que a gente é, cíclica, como a natureza…
Ser feliz e comemorar o ser mulher e em ter as fases da lua.
Ter o direito de criar seja numa panela de barro ou num papel A4 de escritório.
Poder ouvir música alta e dançar em roda quantas vezes sentir vontade.
Sentar e conversar com amigas tomando água ou vinho mesmo tendo filhos em casa. Ser cortejadas nas manhãs de sábado com flores e café quentinho na cama. Poder namorar e beijar na boca quantas pessoas desejarmos sem receber rótulos. Ser magra, gorda, negra, branca, loira, baixa ou alta , sem módulos de corte costura. Fazer um remédio com as plantas do quintal e isto ser apenas um método de cura. Poder engravidar sem medos e ter o direito a ser tão fêmea como qualquer outra grávida da natureza. Poder sentir prazer, poder nascer, estudar… poder ser menina e enluarar... Pode escolher quem vai querer amar… Poder tecer tricô com a avó sem isto ser démodé… Bom é poder usar batom, perfume, mini saia e gravata se quisermos melhor ainda será quando as diferenças somarem e o sagrado feminino e masculino se casarem dentro de cada um de nós.”
“Um dia, um símbolo, uma lembrança de lutas e manifestos para no futuro distante ainda ser uma festa, uma dança, buques de rosas, jantares a luz de velas, porta retratos em aquarelas e algumas conquista de hoje sermos o que muitas outras tentaram, sofreram e tiveram tolhido o direito, não de ser igual porque a beleza está na diferença, no conjunto da obra e não em parte dela. A luz sem sombra é brilho intenso demais para os meus olhos,
o dia sem sol é gelado e cinza e a noite sem a lua é solitário e vazio…
Tudo bem em pegar numa enxada, mas não está ai o plantio da igualdade.
Tudo bem em dirigir um caminhão e ainda não está ai a direção da liberdade.
Tudo bem em sentar todos num mesmo banco e tampouco está ai a fraternidade
O direito está em ser o que a gente é, cíclica, como a natureza…
Ser feliz e comemorar o ser mulher e em ter as fases da lua.
Ter o direito de criar seja numa panela de barro ou num papel A4 de escritório.
Poder ouvir música alta e dançar em roda quantas vezes sentir vontade.
Sentar e conversar com amigas tomando água ou vinho mesmo tendo filhos em casa. Ser cortejadas nas manhãs de sábado com flores e café quentinho na cama. Poder namorar e beijar na boca quantas pessoas desejarmos sem receber rótulos. Ser magra, gorda, negra, branca, loira, baixa ou alta , sem módulos de corte costura. Fazer um remédio com as plantas do quintal e isto ser apenas um método de cura. Poder engravidar sem medos e ter o direito a ser tão fêmea como qualquer outra grávida da natureza. Poder sentir prazer, poder nascer, estudar… poder ser menina e enluarar... Pode escolher quem vai querer amar… Poder tecer tricô com a avó sem isto ser démodé… Bom é poder usar batom, perfume, mini saia e gravata se quisermos melhor ainda será quando as diferenças somarem e o sagrado feminino e masculino se casarem dentro de cada um de nós.”
(Poesias de Gesiane dos Dias Dourados)
Autoria: Soraya Mariani
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