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domingo, 18 de setembro de 2011

Sobre o que é cura, o que é doença e a função dos sintomas...






Em resumo, a doença é um estado que indica que o indivíduo deixou de estar em ordem ou em harmonia ao nível da sua consciência. Essa perda do equilíbrio interno manifesta-se ao nível do corpo sob a forma de sintoma. Nessa perspectiva, o sintoma é um sinal portador de informação, uma vez que através da sua aparição interrompe o ritmo da nossa vida e obriga-nos a ficar dependentes dele.

O sintoma assinala-nos que enquanto indivíduos, enquanto Seres dotados de alma, estamos doentes, ou seja, perdemos o equilíbrio das forças da alma. O sintoma informa--nos de que algo falta. Acusa um defeito, uma falha. A consciência apercebeu-se de que para permanecermos sãos há algo que nos está a faltar. Essa carência manifesta-se no corpo enquanto sintoma. O sintoma é, pois, o aviso de que algo falta.

Quando o indivíduo compreende a diferença entre a doença e o sintoma, a sua atitude básica e a sua relação para com a doença modificam-se rapidamente. Deixa de considerar o sintoma como o grande inimigo cuja destruição deve ser o seu objectivo prioritário, passando antes a encará-lo como um aliado que o poderá ajudar a encontrar aquilo queihe falta para poder levar de vencida a doença. Nessa altura, o sintoma será como o Mestre que nos ajuda a estar atentos ao nosso desenvolvimento e conhecimento, um Mestre severo que será duro connosco se nos negarmos a aprender a lição mais importante.

A doença não conhece outro objectivo que não o de nos ajudar a reparar as nossas «carências» e a tornar-nos sãos.

Fonte: Do livro “A Doença Como Caminho”

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