AMOR evoca energia, atitude e sentimentos positivos, proximidade, solidariedade, compaixão, empatia, amizade. O amor, em nossa pessoa, é um dom e uma tarefa. Como dom, é fruto da árvore da vida, que cresce em nossa natureza como possibilidade que quer ser atualizada (a maçã é a linguagem amorosa da macieira). Como tarefa, o amor é aprendizagem, mimetismo, internalização, maturação e crescimento. A arte de amar é o ápice de um processo que flui, dando à pessoa uma das características mais importantes de sua maturidade.
Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos outros (Jo 13, 34).
Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus. E todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou o seu Filho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio dele. E o amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou, e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória por nossos pecados (1Jo 4, 7-10).
Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria. O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança. Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido. Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor (1Cor 13, 1-13).
Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Como diz a Escritura: “Por tua causa somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas essas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor (Rom 8, 35-39.
Exercícios oracionais...
1. Peça a graça de descobrir profundamente o amor em sua vida. Imagine-se com um candeeiro ou uma lamparina de azeite, percorrendo os caminhos de sua vida, de sua biografia. Ilumine-os, descobrindo o amor plantado nos rincões de sua existência: no profundo e na superfície de sua história. Pessoas, experiências, circunstâncias, gestos... Talvez não seja fácil à primeira vista. Olhe o detalhe, mas também o conjunto de sua existência: você está vivo, tem sido amado. Possivelmente não o suficiente ou, ao menos, não como você precisava. Se você estiver bloqueado, olhe para Jesus na cruz como palavra, como carne do amor histórico, total.
2. Conscientize-se de que o Senhor, ao criar você, pôs em seu peito um coração capaz de amar. O que você fez com esse amor semeado? Peça a Deus que a presença Dele e o seu Ser em você permitam-lhe amar mais e melhor. Expanda o seu coração: ele está feito para amar. Acolhe o amor que você recebe, no qual você acredita, maior do que você pode pensar e faça-o ser o canal até os outros, até você mesmo, até Deus.
3. Visualize uma praia solitária. A brisa, o sol, as ondas do mar acariciando a areia. Na beira da água está escrito em grandes letras o seu nome e, em seguida, “te quero”. Esta é a grande revelação. Deixe que esta palavra vá percorrendo devagar todo o seu corpo, preenchendo-o totalmente com essa mensagem. Acolha a sua experiência e eleve seu olhar, sua oração.
Autoria: José Antonio García
Eu dou a vocês um mandamento novo: amem-se uns aos outros (Jo 13, 34).
Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus. E todo aquele que ama, nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós: Deus enviou o seu Filho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio dele. E o amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou, e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória por nossos pecados (1Jo 4, 7-10).
Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria. O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia. Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança. Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido. Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor (1Cor 13, 1-13).
Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? Como diz a Escritura: “Por tua causa somos postos à morte o dia todo, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas essas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor (Rom 8, 35-39.
Exercícios oracionais...
1. Peça a graça de descobrir profundamente o amor em sua vida. Imagine-se com um candeeiro ou uma lamparina de azeite, percorrendo os caminhos de sua vida, de sua biografia. Ilumine-os, descobrindo o amor plantado nos rincões de sua existência: no profundo e na superfície de sua história. Pessoas, experiências, circunstâncias, gestos... Talvez não seja fácil à primeira vista. Olhe o detalhe, mas também o conjunto de sua existência: você está vivo, tem sido amado. Possivelmente não o suficiente ou, ao menos, não como você precisava. Se você estiver bloqueado, olhe para Jesus na cruz como palavra, como carne do amor histórico, total.
2. Conscientize-se de que o Senhor, ao criar você, pôs em seu peito um coração capaz de amar. O que você fez com esse amor semeado? Peça a Deus que a presença Dele e o seu Ser em você permitam-lhe amar mais e melhor. Expanda o seu coração: ele está feito para amar. Acolhe o amor que você recebe, no qual você acredita, maior do que você pode pensar e faça-o ser o canal até os outros, até você mesmo, até Deus.
3. Visualize uma praia solitária. A brisa, o sol, as ondas do mar acariciando a areia. Na beira da água está escrito em grandes letras o seu nome e, em seguida, “te quero”. Esta é a grande revelação. Deixe que esta palavra vá percorrendo devagar todo o seu corpo, preenchendo-o totalmente com essa mensagem. Acolha a sua experiência e eleve seu olhar, sua oração.
Autoria: José Antonio García
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