"Quando eu sair definitivamente da sua vida, sairei sem culpa alguma, pois dei o melhor de mim como pessoa, emprestando-me a você em todos os momentos, que às vezes até fiz falta em mim. Quando eu sair definitivamente da sua vida, deixarei marcas registradas, não restos rasgados de saudade, mas a explosão de sentimentos bons que serão lembrados com riso – mistura de catarse e sensação de revivê-los novamente.
Quando eu sair definitivamente da sua vida, deixe algumas portas abertas, principalmente as janelas da alma, para que eu possa me lembrar que eu te fiz muito feliz, mesmo tendo sido somente uma passagem. Quando eu sair definitivamente da sua vida, procure me acalmar, para que eu possa caminhar em paz com passos firmes, coração liberto e sorriso nos lábios, com a certeza de que não ficaram feridas abertas e sim, a alegria de ter dividido o melhor de mim com alguém que valeu a pena. Mas se você me permitir, não me deixe levar resquícios de tristeza, pois ninguém precisa viver acorrentado... A graça do amor é a cumplicidade total, com liberdade e companheirismo... E isso só se leva e fica se tiver valido a pena.
Faça-me sair de cabeça erguida e coração aberto, porque terei a certeza de que a felicidade será eterna. Só assim ficará provado que duas almas jamais se cruzarão por acaso sem terem levado e deixado algo para sempre um no coração do outro. Que fique a sensação de fui um anjo bom que trouxe paz espiritual e amor a um coração aflito e perturbado.
Por fim, se quiser que eu fique, me afague, reflita seus erros, dê-nos uma nova chance. Mas isso só se for sem sacrifícios, sem mentiras; com o coração puro e pronto para reiniciar de onde paramos... Caminharemos juntos sem olhar para trás, assim, de cabeças erguidas, sem culpas, nem lágrimas nos olhos... E de mãos dadas ao presente que nos espera, recomeçaremos. Os amanhãs serão dádivas e o recomeço de pares que jamais se desligaram.
Autoria: Luzia Maria de Souza
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