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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sou Deus...




Sou Deus, portanto sou aquilo que não tem nome.
Aqui na terra - por um motivo que não sei
– dão-me diferentes nomes.
Incontáveis eles são...
Quando imóvel me chamam de montanha, rocha e pedra preciosa;
Quando sou levado me chamam de semente, pássaro, pólen, perfume;
Quando germino me chamam de alimento, fruto, feto;
Quando brilho me chamam de sol, claridade, a própria verdade;
Quando estou indo pra casa me chamam de rio;
Quando caminho me nomeiam buscador;
Quando estou natural me vêem como Buda e Cristo;
Quando adoeço me botam em hospitais para que eu mesmo me cure;
Quando amo me chamam de namorado, esposa; mãe;
Quando tocado me chamam de abraço;
Quando bem fresco, inocente, de mente vazia, me chamam de criança;
Quando volto pra casa  chamam-me de silêncio e auto-realização;
Quando bem disfarçado, vestido em diferentes trajes 
me chamam de dor, sofrimento.
Ah... Se ali pudessem me ver, não me chamariam mais assim;
Embora até mesmo isso eu sou;
Quando na boca, sou mel.
Quando nos ouvidos, sou a música.
Quando nos olhos,  o mundo.
Quando nos braços, amor.
Quando esqueço de mim mesmo, experimento a ignorância.
Nas Bíblias e livros sagrados me chamam de conhecimento.
Mas no coração do homem, sou sabedoria.
Quando separação,  sou o discípulo.
Quando bem nítido,  o mestre.
E refletindo a mim mesmo... Iluminação.
Quando completamente despido,  sou a  Vida.
 Por que me dão tantos nomes?
Apreciaria muito se me reconhecessem como seu próprio ser.
Ah... Quão libertador seria se assim me compreendessem!
Adoraria que assim me percebessem, pois é assim que me manifesto.                                
É ISSO QUE SOU...

Autoria: Anand Nitamo

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