Despertei mais cedo do que de costume.
Deixei a tenda e me aproximei do calor da fogueira que ainda ardia.
Não sabia se eu estava pronta, mas precisava
prosseguir... viver minha vida.
O sol ainda se erguia no horizonte à minha direita.
A lua se despedia à minha esquerda.
Olhei à minha volta. Não havia ninguém, mas sim
muitos horizontes. Tantos quanto eu desejasse ver.
E cada um deles me acenava com uma história.
Nunca havia sentido, como naquele momento, a força da escolha.
Percebi que poderia seguir em qualquer direção que quisesse.
Caminhar o meu caminho. Fazer o meu futuro.
O futuro com o qual havia sonhado até aquele momento.
Vibravam, em mim, o instinto da criança e a intuição da mulher.
De pé, ao lado da fogueira, sorri... Voltei-me para o mais belo horizonte e,
naquele momento, entre a noite e o dia, deixei a aldeia...
Precisava viver a minha vida... Estar de pé, ao lado de outras fogueiras...
Autoria: Xamã Ererê
Deixei a tenda e me aproximei do calor da fogueira que ainda ardia.
Não sabia se eu estava pronta, mas precisava
prosseguir... viver minha vida.
O sol ainda se erguia no horizonte à minha direita.
A lua se despedia à minha esquerda.
Olhei à minha volta. Não havia ninguém, mas sim
muitos horizontes. Tantos quanto eu desejasse ver.
E cada um deles me acenava com uma história.
Nunca havia sentido, como naquele momento, a força da escolha.
Percebi que poderia seguir em qualquer direção que quisesse.
Caminhar o meu caminho. Fazer o meu futuro.
O futuro com o qual havia sonhado até aquele momento.
Vibravam, em mim, o instinto da criança e a intuição da mulher.
De pé, ao lado da fogueira, sorri... Voltei-me para o mais belo horizonte e,
naquele momento, entre a noite e o dia, deixei a aldeia...
Precisava viver a minha vida... Estar de pé, ao lado de outras fogueiras...
Autoria: Xamã Ererê
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