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sábado, 19 de março de 2011

Solidão e Solitude ...



Na solitude estamos constantemente encantados conosco mesmos.
Ela é abençoada, um profundo preenchimento, 
que nos mantém centra- dos
e enraizados.
Ela é independente.
Todos são um fim em si mesmos.
Ninguém existe para ser usado.
Quem está no pico da solitude só se
atrai por quem também esteja só.
Dois solitários olham um para o outro,
mas dois que conheceram a solitude
olham para algo mais elevado.
Se estão felizes consigo mesmos,
tornam-se companheiros.
As palavras felicidade e acontecimento
têm a mesma raiz em inglês.
Porque a felicidade simplesmente acontece.
Para ser feliz é preciso deixar acontecer.
O caminho do amor deve ser tomado
com tremenda consciência e o da consciência,
com tremendo amor.
Depois de cada experiência profunda
nos sentimos sós e tristes:
seja um grande amor ou uma meditação.
Por isso muitos evitam experiências profundas.
A solitude é bela e livre.
É um momento em que o outro não é necessário.
Após essa liberdade o amor é possível.
O amor traz solitude e a solitude traz amor.
Já a solidão não cria amor; apenas necessidade.
Ela pode matar.
Dois solitários não conseguem se relacionar porque
isso não ocorre a partir da necessidade.
Solitude é uma flor desabrochando,
é positiva, saudável.
Só o amor dá a coragem de sermos sós.
Só assim acumulamos energia até
transbordar e transformar-se em amor.
Sós, acumulamos amor, celebração,
dança, energia, prazer, vida.
Só o excesso de energia possibilita o
orgasmo, que não é um alívio, mas celebração.
Quando os amantes se afastam, readquirem sua
solitude, beleza e alegria.
A alegria traz a necessidade de compartilhar.
A paixão é muito pequena diante da compaixão.
Solitude é mover-se para dentro e amor
é mover-se para fora.
Ambos os movimentos são enriquecedores.

Autoria: Osho

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